12 de março de 2009

Fudeu

Aqui

Robô programado para amar tem ataque obsessivo

Um robô programado para simular emoções humanas agiu fora do normal após passar um dia com uma pesquisadora e tentar evitar que ela fosse embora, bloqueando a porta de passagem e exigindo abraços.

Kenji, um robô da Robotic Akimu, empresa ligada à Toshiba, foi programado para emular todo tipo de emoção humana, inclusive o amor. Após uma assistente de pesquisa passar vários dias com o robô para estudar seu comportamento e instalar novas rotinas de aplicativos, este acabou perdendo o controle de si. Em um desses dias, quando a mulher tentou ir embora, se surpreendeu ao encontrar Kenji na porta que dava passagem para a saída. Além de se recusar a desbloquear a passagem, o robô começou a abraçar a assistente de pesquisa repetidamente.

A mulher só pode sair após pedir socorro por telefone a outros membros da equipe que estavam fora da sala. Eles conseguiram desligar o robô pelas suas costas e só então o sufoco passou. O site CrunchGear relata que, além dos abraços, Kenji expressava seu amor pela vítima com barulhos animalescos.

De acordo com o site Geekologie o Dr. Takahashi, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, anunciou que Kenji deve ser desligado permanentemente, mas é otimista ao declarar que espera produzir outro robô que tenha sucesso aonde este falhou. “Esse foi apenas um pequeno contratempo. Tenho plena fé que um diz viveremos lado a lado com eles, e que até possamos amar e ser amados por robôs”, disse.

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Só espero ser libertado depois do Neo. Assim essas máquinas me deixarão em paz e não tentarão me recapturar...

4 de março de 2009

Impressões Ao Ouvir - Quinteto Armorial

O Quinteto Armorial foi um projeto de música erudita que iniciou-se a partir da provocação de Ariano Suassuna. O escritor paraibano tinha como objetivo criar um padrão de música erudita com raízes populares nordestinas, e para tanto contou com o apoio de músicos da região (incluso aqui Antônio Nóbrega, que fez parte do grupo), e até mesmo políticos ligados ao estado de Pernambuco e à prefeitura do Recife. Ficou ativo por cerca de 10 anos.

Eu baixei um disco deles, mas não sei em qual ordem está, pois não tive acesso à discografia. Chama-se "Do Romance Ao Galope Nordestino". Nota-se claramente a visão de Nordeste de Ariano Suassuna, onde é perceptível a contribuição indígena e negra, mas principalmente ibérica e medieval, contendo elementos célticos, latinos, judaicos e mouriscos.

E é simplesmente lindo.

Há duas músicas, chamadas "Romance da Bela Infanta" e "Romance da Minervina", que são de vir lágrimas aos olhos. Eu tive a oportunidade de ver algumas das músicas do álbum completo quando Suassuna veio com sua aula teatral itinerante a Arcoverde, e minha reação foi a mesma. Eu me senti particularmente identificado com as músicas em geral. É como se eu visse ali algo de bom relativo à minha formação cultural e filosófica. Existem elementos religiosos, mas eu prefiro ver pelo lado bom da religiosidade nordestina - e sim, ele existe, e pode operar milagres de verdade caso bem orientado.

1 de março de 2009

Grandes Verdades de Botequim

Segundo o bardo cearense Xico Sá, em sua coluna semanal no Diário de Pernambuco, homens bonitos vencem a vontade feminina por nocaute; homens feios vencem por pontos, ao final de um longo embate de 12 rounds.