19 de abril de 2010

De Volta À Ativa

Me pergunto se não seria legal se a herança cultural ibérica fosse redimida de sua mancha da matança contra os não-cristãos, aglutinada com elementos indígenas e africanos, como uma nova expressão de um povo.

Ah. Ariano Suassuna já fez isso.

Que saudade do Nordeste Armorial.

19 de janeiro de 2010

Pinhão E Leite Quente

Algo estranho aconteceu comigo hoje de manhã...

Bom, significa que em alguns dias eu serei um morador da "cidade de gente grossa, que não dá bom dia".

14 de janeiro de 2010

A Esperança Se Renova

O santinha ganhou ontem, na abertura do Campeonato Pernambucano de 2010. 2 x 1 em cima do Sete de Setembro, no estádio Gigante do Agreste, na aprazível cidade de Garanhuns.

Foi um jogo horroroso, segundo os torcedores.

O goleiro caçava borboletas, a dupla zaga estava com um entrosamento digno dos neurônios de uma loira de piada, os volantes não passavam segurança. Os nossos gols marcados foram obra do lampejo de Élvis, nosso meia de ataque reserva, e da dupla de ataque, Joélson e André Leonel. Já o gol que levamos é crédito absoluto da parte de trás do nosso time.

Chegaram novos reforços esta semana, especialmente para o combalido setor de ataque e meio de campo ofensivo. Na verdade, a nossa zaga sentiu a ausência do seu capitão, e o problema do gol pode ser resolvido com a entrada do baiano Baggio. Ou não.

Mas que se dane se a vitória foi feia ou não. O que importa é que o Santa ganhou. Teve o melhor resultado dos times da capital na rodada. Está na zona de classificação para a Série D. E pode até ganhar o título pernambucano, depois de 5 anos.

Pra completar, ainda comprei minha camisa azul.

A esperança se renova.

4 de janeiro de 2010

Iniciando 2010

A estação das chuvas aqui, na escarpa oeste da Serra da Borborema, começou agora em dezembro. Isso é bom sinal. O mesmo ocorre em todo o sertão pernambucano.

* * *

Há quem fale que a política econômica de Serra é a mesma de Dilma, pelo fato de ambos terem formação marcadamente nacional-desenvolvimentista. Serra, inclusive, tem passagem pela CEPAL, o principal centro desta ideologia econômica do mundo.

O fiel da balança, no entanto, está na política econômica de cada um. Dilma pode gabar-se de ter ao seu lado gente como Guido Mantega, com quem partilha da mesma escola neste sentido. Já Serra, bem, tem todo o aparato tucano ao seu lado e as pressões dos industriais e banqueiros paulistas, neoliberais até dizer chega. O que não deixa de ser paradoxal no caso do setor produtivo, já que trata-se dos que mais recebem benesses do Estado quando um nacional-desenvolvimentista está lá no Planalto. A única explicação que consigo encontrar é que os mesmos devem ficar salivando ao ouvir falar de privatização.

De toda forma, eu não vou pagar pra ver se Serra vai ou não ser um mecenas do Estado forte. O preço da aposta é alto demais.