8 de setembro de 2008

Aberto Para Balanço

Quando eu me desiludo, normalmente eu fico numa ânsia tão grande de superar isso e dar a volta por cima que não raro eu perco o controle da situação e meto os pés pelas mãos. Mas também pode acontecer algo menos grave, como esquecer de tirar a moral da história. Pois então vamos lá:

- Há esperança para o mundo, sim. Ainda existe gente que balança a gente de uma forma legal, numa combinação de características que, acho, são semelhantes às melhores receitas. No meu caso, trata-se de independência, visão crítica de mundo misturada com idealismo e vontade de fazer algo útil, bom gosto cultural e fofura feminina, mas com uma pitada de blasé. A aparência? Sei lá, gira o gerador de probabilidades infinitas aí. Mas olhos claros e expressivos têm a preferência;

- Também é verdade que tem gente que é mais esperta que você em reconhecer o que existe de bom nas pessoas que coincidentemente você percebe que são o máximo, sensacionais, etc. Eles pegam as coisas rápido no ar e chegam primeiro. Ponto pra eles, mas custava aparecer uma situação assim pra mim?

- O mais triste de toda essa história: gente legal mora realmente longe. Sei lá, você pode morar em São Paulo, Rio de Janeiro, Paris, Nova Iorque, Moscou. Mas por algum motivo bizonho a pessoa mais legal que você conhece em determinado momento mora em Tóquio, Sydney, Berlim, Johannesburgo, Buenos Aires.

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