9 de novembro de 2009

Saia Justa

A Uniban deu pra trás. Readmitiu a estudante que foi execrada em público nas suas dependências.

Dane-se se a menina estava usando um vestido mais curto. Verdade seja dita, a faculdade nunca impôs código de vestimenta com o qual alguém concordasse, no ato de matrícula. Então na ocasião o que valia era a boa e velha máxima do Direito Civil: se algo não é proibido por lei, é permitido. Não há o que chorar. Há é que identificar-se os alunos que iniciaram a pasmaceira e passá-los por um processo administrativo interno sério, sem prejuízo da ação civil ou penal.

Ampliando um pouco a discussão, aparentemente este incidente é um reflexo de uma perceptível tendência da sociedade brasileira ao conservadorismo moral. A princípio, o conservadorismo está presente em todas as sociedades em maior e menor grau, e foi-se o tempo no Brasil em que tal situação pudesse provocar problemas maiores. O problema é que ele é solo fértil pra "otras cositas más".

Por garantia, olhe desconfiado para todo grupo que usar camisas verdes (tirando os times de futebol, claro). Nunca se sabe quando um sigma pode brotar ali.

Um comentário:

Ju ♥ disse...

é um país ridículo de machista né?
como se quem chamou a guria de puta nunca tivesse pago pelo serviço de uma delas ou nunca tivesse se mostrado satisfeito e corno ao lado da namorada com roupas bem menores e estufando o peito de orgulho olhasse pros outros homens com ar de 'é minha', só q ninguém disse pra ele q ela também era da torcida do flamengo.
bjs