21 de julho de 2009

Sangue!





















E ainda era mais bonita que Uma Thurman


Esses dias que fiquei fora do blog também assisti um ótimo filme, ainda que tosco (especialmente no que diz respeito aos efeitos especiais): trata-se de "Lady Snowblood" (Shurayukihime), estrelando a outrora muito bonita Meiko Kaji. Trata-se de uma história dramática, e pelo que pude perceber bem comum no cinema histórico japonês. Tem um tom mais novelesco do que clássicos do nível de "Os Sete Samurais", mas as semelhanças com as águas-com-açúcar param por aí: a dose de violência do filme é impensável para os padrões mainstream vistos em Hollywood hoje em dia.

Trata-se da história de uma moça que foi concebida com um único propósito em mente: vingar sua mãe, que teve a vida desgraçada por 4 escroques (a referida foi pra cadeia por matar um deles e, por pegar prisão perpétua, trepava na cadeia com qualquer carcereiro com o objetivo de fazer a vingadora). A mãe morre no parto e a menina fica aos cuidados de suas companheiras de cela, que a levam, com 6 anos de idade, para treinar artes marciais com um monge budista. Aos 20 anos, ela sai em busca de vingança.

A história vai parecer familiar pra muita gente, e com razão: ela serviu de inspiração para "Kill Bill". O que não é de se estranhar, conhecendo a pecha de Tarantino para o brega e o lado obscuro da cultura de massa. De qualquer forma, os elementos principais da história de "Lady Snowblood" ecoam tanto na saga da vingança da noiva quanto no histórico pessoal de O-Ren Ishii. Vale a pena assistir, mas não vá esperando grandes coisas de uma produção que, aparentemente, usou extrato de tomate diluído para fazer o sangue cenográfico. Em abundância.

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