23 de outubro de 2007

Volvo e Eu














Quadraaaaaaaaaaaaaado!!!

Nunca tive. (tá, essa foi infame)

Mas não por falta de vontade. Eu adoro marcas de automóveis, mas a Volvo AB (abreviatura de Aktiebolaget, o equivalente sueco de "S.A.") é uma das marcas pelo qual eu nutro um carinho especial, mesmo quando não merece: até bem pouco tempo atrás, os Volvo eram conhecidos pelo seu design quadrado, verdadeiros caixotes. Antes disso, quando tinham o design arredondado dos anos 50 e primeira metade dos 60, a Volvo chegou a lançar um esportivo extremamente simpático, o P1800, e vendeu bastante até. Mas não tinha apelo com seu público alvo: os jovens suecos da época o chamavam de "o esportivo dos velhos".

Fundada nos anos 20 como uma subsidiária da SKF, uma fabricante de peças, a Volvo fora anteriormente uma fabricante de rolamentos, mas mudou seu foco com a independência e a presidência de dois sujeitos, Assar Gabrielsson e Gustav Larson. O seu primeiro carro de sucesso surgiu no início dos anos 50 como uma alternativa para desovar chassis de vans subutilizados: nascia a primeira wagon da marca, a PV444. Desde os anos 40 a marca tem uma reputação de confiabilidade e vanguarda no uso de equipamentos de segurança.

A divisão de automóveis da Volvo foi vendida à Ford em 1999, ficando os caminhões, motores (inclusive turbinas de aviação) e máquinas de construção com o grupo original. No entanto, a marca manteve muito de sua segurança e, verdade seja dita, melhorou bastante em termos de design. Há quem goste dos caixotes dos anos 70, 80 e 90. Mas não é nada condizente com os tempos atuais (economia de combustível, maior eficiência aerodinâmica) e com a própria imagem de segurança da marca manter um farol quadrado (ou até mesmo um duplo farol redondo, parecendo uma carreta) ou um ângulo quase reto no pára-brisas.

Os rumores sobre a venda da Volvo Cars (e de todo o grupo PAG, que inclui ainda a Jaguar e a Land Rover) continuam, com a família Wallenberg, sueca, despontando na frente como potenciais candidatos. Nada mais justo, uma vez que isso tornaria a marca novamente pertencente à terra do rei Carl Gustav e manteria o uso de plataformas da Ford. Enquanto isso, eu continuo com sonhos de mulher, filhos, e uma V50 com motor flex na garagem.

Nenhum comentário: