26 de setembro de 2007

Ainda o "Tropa de Elite"

Desta feita, trago um artigo de opinião escrito por Wagner Moura, pro(?)tagonista do filme, sobre as acusações de que o filme seria fascista. Sob muitos aspectos, ele fala a verdade, mas não sei se minha posição ficou clara nos posts anteriores.

O fato é que é verdade. Filmes de guerra não necessariamente precisam ter um viés pró-guerra. Tomemos como exemplo filmes como os americanos "Rambo I" (que, ao contrário dos outros, é abertamente contra o tratamento dado aos veteranos do Vietnã, verdadeiras buchas de canhão), "O Resgate do Soldado Ryan" ou "Flags of Our Fathers" (esqueci o título em português, mas é aquele que mostra o ponto de vista americano sobre a batalha de Iwo Jima, junto com sua contraparte japonesa, "Cartas de Iwo Jima"). O russo "9º Pelotão". O coreano "Tae Guk Gi - A Irmandade da Honra". Em todos eles, apesar de a ótica ser centrada no Estado agressor, nem sempre a postura é a favor. Pena que nem todo mundo entenda isso.

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