19 de setembro de 2007

Moms I'd Like...

Quem me chamou a atenção, de início, foi Mary-Louise Parker. Ela é mais conhecida como a provedora de barato-mor de "Weeds", mais uma daquelas séries tapa-na-cara da conservadora sociedade americana. Mas o que me chamou a atenção foi a foto de chamada que puseram para uma notícia relativa a ela (a adoção de uma criança africana) na Folha Online. Ela, de uma maneira quase que kinskiana, estava nua em pêlo - maneira de dizer, estava nua em pele branquíssima mesmo -, enrolada numa cobra e exibindo curvas de dar inveja a muita menina de 18 anos. Infelizmente, parece que retiraram a mesma da página principal.

Parker tem 43 anos.

Em outros tempos, mulheres nesta idade, tirando fetiche de um ou outro escritor maluco (Milan Kundera no meio, basta ler risíveis amores), eram coisa que não saía do domínio de mentes doentias, e nos fazem, em muitos casos, pensar em pelancas, bundas e peitos flácidos. Mas a modernidade, ah, a modernidade... com suas drenagens linfáticas, suas malhações, pilates, yoga, ayurveda, sexo tântrico. Lógico que eu deixei as plásticas de fora: certos níveis de perfeição, de ânsia de segurar e sentir aquelas curvas nas mãos só podem ser conseguidos por métodos "naturais".

Qual foi minha surpresa no dia que eu descobri que Nívea Stellmann, que não é mais o que era antigamente mas ainda dá um belo de um brodo, nem um caldo, superou a barreira dos 30 há uns bons anos. Do outro lado do Atlântico, Catherine Zeta-Jones parece conservada no formol. A mulher do Otto, Alessandra Negrini, tem 37 anos, tudo em cima e em generosas proporções. Nicole Kidman também beira os 40 e ainda é de cair o queixo. A tendência é que as coisas continuem progredindo nas mais diversas etnias do mundo, para o deleite daqueles que incluem casamento nos planos. Eu no meio.

Para finalizar este post, deixo a campanha publicitária que Alicia Silverstone, recém-vegetariana e recém-trintona, fez contra os maus tratos contra animais para a Peta nos EUA. Continua com as mesmas cintura e quadris de "As Patricinhas de Beverly Hills". É o tipo de coisa que só nos dá motivos para manter a nossa esperança no futuro.

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